segunda-feira, 17 de outubro de 2011
FUNDAMENTOS CONCEITUAIS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA
Vivemos em uma época turbulenta, ao mesmo tempo assustadora e empolgante.Parece que o complexo sistema global de interdependências que criamos ao longo dos últimos 100 anos está se desfazendo rapidamente, criando enormes choques que reverberam por todo o mundo e abalam os pilares de nossos sistemas político e econômico. Os grandes avanços na infraestrutura de comunicações e tecnologia criam enormes oportunidades de rever como lidamos com o mundo, mas também serão ameaçadores e potencialmente destrutivos se não desenvolvermos uma capacidade compatível para lidar com a complexidade, se não avaliarmos o impacto geral de nossas ações e se não administrarmos os fenômenos globais.Precisamos aprender como indivíduos, organizações e sistemas políticos para compreender as oportunidades emergentes e capitalizá-los de um jeito que nos leve a um novo patamar de sociedade global em equilíbrio ecológico com o planeta. Se falharmos nisso, as consequências poderão ser sombrias.
As empresas - em especial as grandes corporações - exercem um papel importante nesse cenário. Com seu alcance global e estruturas sólidas de governança, contribuem significativamente para o contexto no qual elas - e todos nós - vivemos, portanto têm reposnsabilidade crescente de agir como cidadões globais. No entanto, elas também precisam lidar com essas turbulências de um jeito que possam prospectar - ou, pelo menos sobreviver. Estão diante da necessidade indispensável de desenvolver novas competências para lidar com mais eficácia com ambientes disruptivos - ou, ainda melhor, para concebê-los.Com um modelo evolucionista no qual os organismos mais adaptados sobrevivem, as empresas precisam incorporar em seu DNA a capacidade de aprender, de forma que possam ser naturalmente, inteligentes, reativas flexíveis e responsáveis. Se conseguirmos fazer isso, podem acompanhar a té mesmo ultrapassar, as mudanças que de outra forma, poderiam arruiná-las.
Cinco forças que impulsionam a necessidade de aprender:
As forças impulsionadoras por trás da necessidade indispensável de aprendizagem organizacional são numerosas e reforçam umas as outras. Vamos analisar os cinco fatores mais importantes que pressionam as organizações a aprender mais fundo e de modo diferente eque nos force a repensar nossas noções de aprendizagem. São eles:
- uma mudança radical no contexto dos megócios;
- a ascenção da organização fundamentada em conhecimento;
- uma visão estratégica baseada em competências;
- a importância crescente da periferia das organizações;
- a transformação de organizações hierárquicas autossuficientes em clusters de criação colaborativa e redes globais e "horizontais".
DEISER, Ronald.Organizações Inteligentes:como a arquitetura da aprendizagem sustenta a estratégia corporativa. Rio de Janeiro:Campus, 2010.
EDUCAÇÃO CORPORATIVA
As Empresas, instituições de ensino e o Estado brasileiro terão de repensar um novo projeto de país com condições de se inserir e competir em um mundo ecônomico, político, social e culturalmente globalizado e estruturado no saber. É preciso criar um projeto educacional, transformador, interdiciplinar, com base em uma gestão integrada do desenvolvimento humano e na construção da cidadania. Na era do conhecimento, é necesssário urgente propiciar uma educação que instrumentalize as pessoas para interagir na sociedade como cidadãos críticos, consciente, participativos e agregadores de resultados.
Educar corporativamente é fazer pessoas pensarem criticamente, envolverem-se, autogerenciarem-se e emocionarem-se ...Educar corporativamente é humanizar o ser, a empresa, a sociedade eo meio-ambiente.No mundo do conhecimento engana-se quem pensa que o diferencial é a tecnologia. Educação corporativa não é apenas virtual, mas sim relacional.Pois é através das relações que os indivíduos criam vínculos, e assim constróem valores, e daí uma cultura.
Como os líderes são os reais gestores de pessoas e como as pessoas devem ser os partícipes na construção da organização, precisamos dar especial atenção ao desenvolvimento dos líderes. Ou seja, nesse contexto os líderes passam a ser o grande gestor do conhecimento numa organização, sendo ele o foco das ações, no qual surgem nuitos questionamentos:
1)Será que nossas lideranças estão preparadas para o novo milênio?
2)Como garantir a prenidade da organização?
3)Quais as competências requeridas para os gestores do nosso tempo?
4)Como identificá-las?Como desenvolvê-las?
Hoje, gerenciar estratégicamente os talentos de uma organização é, a partir de refernciais estratégicos organizacionais, promover uma gestão integrada, que se realize envolvendo pessoas, tecnologia, processos, produtos, cliente, fornecedores, comunidade e meio ambiente, aturando na introdução de novos padrões culturais e na incorporação de novas competências que promovam uma renovação organizacional.
COSTA, Ana Claudia Athayde. EDUCAÇÃO CORPORATIVA. Rio de Janeiro:Qualimark, 2001.
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